Categoria: Artigos
Data: 14/04/2023

Morte



Igreja Católica: Trata do assunto Morte no dogma do
purgatório. Segundo o dicionário Aurélio, Purgatório é o lugar de purificação
das almas dos justos, antes de admitidas na bem-aventurança. O Papa Gregório I
foi quem adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então corrente, de
que havia um lugar entre o Céu e o Inferno, para onde eram enviadas as almas
daqueles que não eram tão maus, a ponto de merecerem o Inferno, mas também, não
eram tão bons, a ponto de merecerem o Céu. Então existe os Sufrágios (que são
as práticas da oração pelos mortos) pelos que se acham no Purgatório.


  • Entre o que
    pode assistir aos que se encontras no Purgatório, há três atos que se destacam
    no ensino Romano, que são:
  • a)     
    Orações pelos mortos; baseado
    no texto de I Timóteo 2:1
  • b)     
    Missas – elas beneficiam a
    alma que sofrem no Purgatório, bem como acumula mérito para àqueles que as
    mandam dizer
  • c)      
    Esmolas – Pretende a Igreja
    Romana que, “exatamente como a “água apaga o fogo mais violento, assim a esmola
    lava o pecado”.











O que diz a Bíblia?
Diz que a morte é decisiva para o destino. A Bíblia não ensina que após a
morte, haja outra possibilidade de salvação para o perdido (Lucas 16:26 e
Hebreus 9:27). O Purgatório do crente é o sangue de Jesus (I João 1:7,9)



Espiritismo: O espiritismo crê que
as pessoas podem salvar-se a si próprias pelo seu esforço em praticar as boas
obras ou através do sofrimento (Aperfeiçoamento pela evolução espiritual). O
que diz a Bíblia? Salvação só em Jesus (Jo 1:12,13); não é adquirida mediante o
praticar das boas obras (Ef 2:8-9)



ORAÇÕES PELOS MORTOS E ESPÍRITOS
SOFREDORES: Essa crença é semelhante a dos católicos. Por julgarem haver a
“erraticidade dos espíritos”, isto é, que os espíritos, uma vez morto o corpo,
ficam errantes no espaço, muito deles sofrendo, até que se reencarnem mais uma
vez, e queiram confortá-los.



O QUE DIZ A BÍBLIA?
Destino do homem após a morte (Hb 9:27).



Adventista do 7º Dia: os adventistas creem
que a alma dorme após a morte e fica inconsciente. Eles baseiam essa crença em
duas passagens que se encontram em Ec 3:19-20 e 9:5-6.



Aniquilação das almas
dos pecadores perdidos é uma crença dos adventistas. Tomando por base os
versículos 16 do capítulo 3 de João, os sabatistas se apegam a expressão
“Perecer” e as traduzem como “aniquilação”; bem como Ap 20:6 que fala da
“segunda morte”. Ligando este ao primeiro, eles concluem que tanto os pecadores
perdidos como Satanás, serão aniquilados definitivamente, sem experimentarem a
condenação eterna.



Refutação: Ao lermos as citações acima e se entendêssemos como os
adventistas, então, que valor teria tal situação ao Criador, uma vez que fez o
homem para comunicar-se com Ele? Moisés, após anos de sua partida para Deus,
apareceu na transfiguração de Jesus, conversando com Ele e não dormindo (Mt 17:1-6).
A parábola do Rico e Lázaro, prova que nos lugares destinados ao homem após sua
morte (o Hades e o Paraíso), os que lá se encontram aguardando o julgamento,
estão em estado de cônscio espiritual (Lc 16:22-30 e Ap 6:9-10). Jesus garantiu
ao ladrão na cruz, que estaria com ele no Paraíso (Lc 23:43). Paulo foi
arrebatado ao Paraíso, onde viu e ouviu coisas gloriosas (II Cor 12:1-4).



Testemunhas de Jeová: Assim como os
adventistas, os jeovistas negam a existência do inferno.



Mórmon: Ensinam que a salvação
é pelas obras, principalmente pela obediência aos preceitos e às cerimônias da
seita. O homem terá uma segunda oportunidade após a morte, mediante o batismo
pelos mortos. Os mórmons vivos passam pelo batismo e outras cerimônias, com a
finalidade de beneficiarem os mortos (baseados em 1 Co 15:29), e estes têm o
direito de aceitarem ou rejeitarem a obra feita em seu favor. Todos os que
morreram antes de 1830 estão perdidos. Preocupam-se excessivamente com as
genealogias, procurando salvar o maior número possível de antepassados. Para
eles, o homem não é pecador e seus pecados podem ser lavados pelo batismo (que
o de imersão).



Refutação: A Bíblia nos ensina
que:



  • 1.      
    A salvação é pela fé em Jesus – Jo 3:36;
    14:6; At 4:12; Rm 5:8,9: Ef 1:7; 1 Pe 1:18,19;
  • 2.      
    Os homens morrem uma só vez e depois são
    julgados – 2 Co 6:2; Hb 9:27;
  • 3.      
    A Bíblia não contém uma passagem sequer
    que mencione o batismo pelos mortos;
  • 4.      
    Todos os homens serão ressuscitados: para
    a vida eterna, os salvos, e para a condenação eterna, os perdidos – Jo 6:40; 5:29;
    Ap 20:3-6, 15.



Hare Khisna: Também defensores da
reencarnação, afirmam que somente a pessoa que alcança um estado de consciência
pura nesta vida pode experimentar a morte. Do contrário, experimenta a
reencarnação quantas vezes for necessário. Refutação Hb 9:27; Rm 6:23; Jo 3:36;
Ez 18:4.



Budismo: Na Comunidade Budista,
também conhecida como Ordem Budista, existem quatro princípios, ou seja, quatro
verdades. O terceiro princípio é a "libertação", que possibilita ao
homem o poder despedaçar as algemas que o prendem ao círculo do nascimento,
mortes e renascimentos sucessivos, origem de todas as misérias desta vida.
Naturalmente, reencarnação.



Cristianismo: Para
o cristianismo ocorre a morte quando todos os órgãos param de funcionar, ou
quando há morte encefálica (cerebral). A morte concretiza a perda, a separação.



 



Tipos de
morte:



a)     
Morte certa com tempo indeterminado



b)     
Morte certa com prazo conhecido



c)      
Morte súbita (pode causar choque, raiva, impossibilidade de
despedida)



 



Reações
diante da morte:



q 
Angústia, medo existencial (do deixar de ser), medo da
doença, das seqüelas, da dependência, da dor, do sofrimento...



q 
Medo de perder o controle sobre a cabeça, sobre o corpo.



q 
Medo da rejeição (secreção, mau cheiro, ex.: queimados)



 



Como
deve ser o comportamento do crente com quem fica? Ouvir; Permitir o choro, o
desabafo, a fala abundante; Talvez a não aceitação; Apoiar.



Qual
deve ser o objetivo do crente? Trazer bem-estar a quem fica: saudade, tristeza,
adaptação, quem fica pode estar desorganizado, “perdido”. Auxiliar no processo
de luto que é normal e necessário; Ter paciência; Não ser precipitado; Ser
humilde; Proporcionar o conforto espiritual (misericórdia de Deus, amor, etc);
Mostrar a eternidade de Cristo



Etapas:



a)     
Aceitação do processo da perda;



b)     
Elaboração da dor (acomodação);



c)      
Ajustamento ao ambiente (onde há ausência de quem se foi);



d)     
Reposicionar os alvos e seguir a vida;



e)     
A superação dependerá do tipo de morte ocorrida;



f)       
Trazer conforto por telefone, carta, pela visita;



g)     
Não sugerir decisões precipitadas (mexer no guarda-roupa,
fazer faxina geral da casa, jogar objetos no lixo, descartar pertences, levar
para festas, passeios, etc).



 



MORTE ETERNA E VIDA
ETERNA



Gn
2:16,17; 3; Rm 5:12



I
Ts 4:13 – não deve haver semelhança entre o sentimento dos salvos, com aqueles
que não tem esperança.




19:25-27 – convicção, perspectiva da eternidade, garantia de salvação através
de Cristo.



II
Tm 1:12; 1 Jo 5:13



 



“O homem não foi criado para a morte, foi criado para a
vida”.



“A morte é algo para o qual não fomos preparados”.



“Não fomos criados para o fim, mas para a eternidade, daí o
a falta de preparo para este momento de perda”.



1.      
Nossa convicção está em Cristo, Jo 10:27-30



2.      
Está firmada na Palavra, 1 Jo 5:9-12; Jo 5:24; Êx 3 (a
autoridade de Moisés estava no fato de Deus lhe aparecer no deserto, duas vezes
Deus lhe apresenta esta argumentação)



3.      
É confirmada no ES, Rm 8:15,16; Ef 1:11-14; 1 Co 15:58



O que acontece quando um servo do Senhor
morre? O que é isso que aperta o coração, quando ficamos sabendo? O que
pensamos? O que sabemos? Há em nós desânimo, lembranças da última vez que nos
vimos, ou das últimas palavras... Todo o nosso ser chora “não, não pode ser”.
Mas a morte não é o fim! O amado irmão não foi apagado; ele apenas se mudou.
Não saiu da existência, apenas perdemos o contato com ele. É verdade que não
poderemos mais tocá-lo, mas ele não se dissipou no meio do nada. O corpo que
ele deixou para trás era apenas uma “casa terrestre” (II Co 5:1) e não a pessoa
em si. Ela era feita de barro – voltou ao pó. É isto o que a Bíblia diz sobre
os cristãos num vaso melhor – um recipiente mais adequado para o céu, II Co
4:18-5:1.



O corpo terrestre é composto de barro
(Jó 4:19; 10:9; 2 Co 4:7) e é muito débil, vulnerável e fraco; sujeito a coisas
indignas. Fazemos o melhor para cuidar dele, mas ele continua birrento,
teimoso, falível.



Um corpo como esse não tem futuro no
céu. Este corpo tem a marca registrada da terra. A Bíblia diz que nosso corpo
físico sofrerá transformação (1 Co 15:44). O “natural” é carne, o “espiritual”
é espírito, mais adequado ao céu. No instante em que morremos, carne e espírito
se separam e o espírito passa inteiramente para o reino espiritual.



A morte é sentença final, veredicto sem
apelação. Ela é triste, repulsiva, inoportuna, amarga e ofensiva. É oposição à
vida, é contrária, hostil e tudo o mais que você pensar, mas não é o fim!



 



Perguntas
mais comuns:



EU
AINDA SEREI “EU MESMO” DEPOIS DA MORTE?



Em
certo sentido sim! Nossas personalidades serão refinadas; nosso corpo
glorificado; espírito intacto e essencialmente o mesmo.



A
morte é uma existência mudada, estendida, não exterminada; nosso estado será
transformado e mudaremos da dimensão, mas não perderemos nossa identidade, 1 Co
15:51-53



 



TEREMOS
UM CORPO?



Sim,
um corpo espiritual, adequado à nova dimensão do cosmos na qual estaremos
vivendo, 2 Co 5:1; Lc 11:24. Nosso corpo celestial não é descrito na Bíblia,
pelo menos com relação a sua aparência ou características exteriores, Lc 24:31;
Jo 20:26; Mc 16:19; Lc 24:37-43; Jo 20:27; Mc 9:1-8. Não será feito de carne e
sangue, I Co 15:37-49



 



FICAREI
EM UM ESTADO DE ANIMAÇÃO SUSPENSA QUANDO MORRER?



Duas
coisas:



1.      
Não temos tarefa a cumprir depois da morte, Jesus já
cumpriu



2.      
Não ficaremos suspensos, iremos nos unir a Cristo no Seu
Reino, Hb 12:1.



Quando morremos, ficamos livres de nossos limitados corpos
de carne, que são barreiras que impedem de entrar no paraíso. A Bíblia diz que
“deixar o corpo” é “habitar com o Senhor” (2 Co 5:8)



 



CONSEGUIREI
RECONHECER MEUS ENTES QUERIDOS?



Passaremos para o reino espiritual, mas manteremos o
bastante da essência de quem realmente somos para sermos facilmente
reconhecidos por todos. Na transfiguração, os discípulos reconheceram Moisés e
Elias, Ap 4:10; 7:4-9



 



QUE
IDADE TEREI NO CÉU?



Todos terão a mesma
idade, independentemente da idade que tinha quando morreram aqui na terra.


Tags: morte

Autor: IPM2   |   Visualizações: 530 pessoas
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